#8 | Impostora, eu?
✨ Antes de mais nada, oie, é um prazer ter você aqui!
Você também tem a sensação de que a qualquer momento vão descobrir que você é uma impostora e que não merece estar onde está? A constante busca por aprovação ecoa na minha cabeça o tempo todo, será que esse elogio é pra mim mesmo? Talvez só estão sendo legal comigo… Quantas ideias morrem antes mesmo de nascer por não nos acharmos ‘boas’ o suficiente?
Comparações diárias e a eterna sensação de que poderia ter feito mais ou melhor. Aposto que você alguma vez no dia pensa exatamente isso. A síndrome da impostora assombra pelo menos 70% dos profissionais bem sucedidos no mercado de trabalho, sendo que pelo menos uma vez na vida alguma pessoa vai passar por isso.
O termo "síndrome da impostora" foi cunhado por Pauline Clance e Suzanne Imes em 1978, e se refere a um fenômeno psicológico no qual indivíduos duvidam de suas conquistas e têm uma sensação persistente de fraude, mesmo quando têm evidências objetivas de seu sucesso.
Ou seja, por mais que você seja boa o suficiente em algo, sempre busca outra forma de responder o seu sucesso e nunca como um mérito da sua competência. Acaso, indicação, no lugar certo e na hora certa, forças místicas, astrologia e ‘era pra ser’. Consegue se visualizar em algum desses exemplos? Eu me vejo em todas.
Inclusive, deixo aqui um dos meus podcasts favoritos, onde um episódio foi exatamente sobre o tema síndrome da impostora. Acredito até que foi nesse ep a primeira vez que ouvi esse termo. 🎧 Vale a pena ouvir!
Esse é um assunto que sempre me chamou muita atenção ao longo da minha vida pessoal e principalmente da profissional. É engraçado pensar que muitas das ideias que me orgulho de ter feito em diversas empresas (inclusive uma delas fui até plagiada), ainda tenho dúvidas se esse ‘mérito’ é meu mesmo.
“De vez em quando, recebo elogios por algo que realizei e me apresso em diminuir a importância daquilo. Tenho medo de que as pessoas descubram que não sou tão capaz quanto elas pensam. Quando me comparo, para mim fica claro que sou menos inteligente, capaz e merecedora do que as pessoas ao meu redor. Sinto que meu sucesso se deve a algum tipo de sorte. Às vezes, acho que sou uma impostora.” 🔖 (Trecho do livro da Marcela Ceribelli, Aurora)
Esse quote eu li e reli inúmeras vezes, me vi em cada linha e com vários exemplos que vivenciei ao longo da minha vida. Acreditar que você é capaz de realizar algo incrível e que as pessoas vão gostar e se inspirar, parece algo fora do comum.
Porém, estou aqui pra te dizer que essa news foi a prova que venci (pelo menos uma vez) a síndrome da impostora. 💫
O objetivo não é te passar uma receita ou uma fórmula secreta sobre ignorar esse fenômeno, até porque, não é o meu papel.
Mas, posso te dizer que todas as vezes que passei por cima das minhas inseguranças, valeu a pena.
Lembrar que tem sempre alguém torcendo e se inspirando em mim, me faz seguir em frente.
Obrigada por ler até aqui,
Um beijo,
La 💫
✨ Para assistir
Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton: eu amo qualquer coisa desse universo, ainda mais quando é escrito pela Shonda Rhimes. Se você busca algo ‘leve’ para distrair, recomendo fortemente.
✨ Para ler
Aurora: O despertar da mulher exausta: entre paranoias, medos, desejos e ânsias do dia a dia, a criadora da comunidade Obvious, Marcela Ceribelli, convida mulheres a se libertarem de amarras sociais e refletirem sobre tudo aquilo que as impede de encontrarem sua melhor versão e serem felizes. Vale a pena ler!
Leia as outras edições:
É, estamos junto nessa! Acho que de 10 ideias que tenho/tive eu considero 9 ruins por tal questão por ti apontada. Já que tocou neste assunto, vale muito a pena caso não conheça, dar uma pesquisada no "Efeito Dunning Kruger". Vai bem de encontro ao que você descreve. Talvez no espectro do estudo que comento, você esteja no lado dos que sabem demais e sentem que a cada vez que aprendem mais são mais ignorantes no tema e mais inseguros nas opiniões.
ÓTIMO texto!