🎧 no fone:
“Ainda vejo o mundo com os olhos de criança
Que só quer brincar e não tanta responsa
Mas a vida cobra sério e realmente não dá pra fugir”
Outro dia estava em uma chamada de vídeo com a minha irmã e começamos a falar sobre a vida, em como mudamos nos últimos anos e como as pessoas ao nosso redor também mudaram. Ela então me perguntou se eu já fiz o exercício de buscar nas redes sociais as pessoas que estudaram comigo há muitos anos atrás.
Falei que ainda seguia alguns amigos da época, porém não acompanhava tão de perto o que mudou na vida de cada um.
A partir disso, entramos no Instagram e buscamos os perfis de algumas pessoas que eu me lembrava, fulano x, fulana y e isso seguiu por um bom tempo.
Foi tão estranho olhar aquelas pessoas que eu conheci quando criança e pensar que no ano que vem toda a turma de 2006 da 4ª série 2 terá 30 anos.
Talvez o que mais tenha me gerado um certo estranhamento, foi ter percebido como o tempo passou para todos nós e como cada um tomou o seu próprio rumo.
Alguns estão casados com pessoas que namoravam naquela época, outros com filhos, alguns seguiram profissões convencionais, outros ainda estão buscando se encontrar em algo.
Em 2006 eu havia acabado de chegar em Santa Catarina, tinha 9 anos e deixei para trás no Rio Grande do Sul todos os meus melhores amigos. No início era uma criança mais tímida e depois fui me soltando.
Fiz amizades com facilidade, tive uma banda cover da novela mexicana Rebelde, fazíamos shows na hora do recreio, dividíamos segredos, preenchíamos questionários, eu ainda não tinha dado meu primeiro beijo e era apaixonada por um colega de classe.
Não fazia ideia do que queria ser quando adulta ou pelo menos não tenho uma memória tão presente disso neste momento enquanto escrevo, mas sei que o meu mundo era dentro daquela sala de aula.
E ao me dar conta de tudo isso, percebi que todas aquelas lembranças especiais vividas aos meus 9 anos ficaram apenas na minha memória. Que ao olhar os perfis dos meus amigos de infância fiquei nostálgica e pensativa sobre a passagem de tempo pra cada um.
E no fim das contas, olhar para trás foi uma forma de lembrar de onde vim, e tudo o que fiz para chegar aqui.
Gosto muito da frase de um filme clássico e típico de sessão da tarde que talvez você também conheça, ‘Conta comigo’ de 1986, o final fecha com essa reflexão:
"Eu nunca mais tive amigos como os que eu tinha aos doze anos. Meu Deus, alguém teve?"
E acredito que seja muito isso, gosto de olhar com carinho para os amigos daquela época, lembrar das histórias e como os problemas (por menor que fossem) ainda sim eram o fim do mundo.
O tempo passa pra todo mundo, e não adianta ficar voltando para o passado, não tem mais ninguém lá.
Gostou da reflexão de hoje? Me conta!💌
Um beijo,
La 💫
Gostou de alguma frase? Compartilhe!
Entre abas
Algo que me chamou atenção, um texto que vale a pena ser compartilhado ou outro link de coisas que me atravessaram. Minha curadoria especial 💌
Amei esse post:
Esse quote complementa a news de hoje
✨ Top #3 do TikTok ✨
📎 Bloco de notas
Coisas legais que gostaria de compartilhar com você.
💌 Cupons e links
Suplementos na dux e 15% off é ‘LAISPINHEIRO’.
Na C&A tem a minha curadoria especial, é só colocar ‘LAIS PINHEIRO’ como código de consultora.
Novos cuponsssss:
Caffeine Army: LAISPINHEIRO
Positive Market: LAISPINHEIRO
Pronto Light: LAIS10
Leia a última edição:
#109 | Recap do mês: edição abril
A edição de recap é uma das minhas favoritas, gosto de relembrar como foi os últimos dias, é o meu momento de reflexão mensal.
Engraçado, eu estava pensando sobre essas coisas ontem e também ouvi essa música... Mas acho que minhas antigas amizades de quando eu tinha 14/15 me marcaram muito mais do que as que eu tinha aos 8/9. Fiquei pensativa ontem, hoje eu escolhi não pensar. E justamente hoje o Facebook me lembrou de um vídeo que postei com duas amigas numa festa do pijama anos atrás!! Fiquei com aquela sensação que você disse sobre o filme... Isso nunca vai voltar. Nunca vou ser aquela menina se divertindo com as amigas daquele jeito. Tudo mudou. A maior parte de mim grita: ainda bem!! Mas a outra sente a falta, ah se sente! (E eu amo esse filme!!!)